Fita adesiva pode diagnosticar melanomas

Método experimental faz diagnóstico de forma não-invasiva

Uma equipe de investigadores criou um método experimental e não invasivo que realiza diagnósticos de melanoma, no qual uma fita colocada sobre a pele é capaz de detectar a presença de casos de câncer em fases iniciais e avançadas, informa o site Bibliomed.

O melanoma é uma forma de câncer da pele que é tratável quando descoberto cedo, mas pode ser fatal após o surgimento de metástases.

O diagnóstico normalmente é feito através de análise da lesão na pele feita por um dermatologista, seguida de biopsia. Esta abordagem depende muito da experiência e conhecimento do médico.

O teste realizado com a fita identificou melanomas invasivos e localizados em 100% dos casos, com uma taxa de 12% de falsos positivos.

A fita usa uma técnica patenteada (chamada Epidermal Genetic Information Retrieval) para recolher ARN das lesões da pele. As amostras são enviadas para laboratórios, nos quais é possível identificar genes que são específicos de melanomas.

Esta forma de diagnóstico pode ser muito bem recebida pelos pacientes, dizem os especialistas. Por não ser invasiva, não oferece riscos de deixar marcas ou cicatrizes. Além disso, a técnica não é dolorosa.

Os cientistas estão otimistas e estão em busca da redução dos custos do teste, para que mais estudos possam ser feitos, antes da fita ser submetida à aprovação dos órgãos de saúde. A expectativa é que as fitas estejam disponíveis para o público em dois anos.

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